sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

BB Bye

Big Bródi(sic) já era
Chega de repetição
Vamos mostrar à Globo
Que o povo quer renovação

Uma vez e outra tudo bem
Quem não assistiu uma ou duas vezes?
Mas mostra um mau gosto do além
Repetir a mesma programação doze vezes

Só muda nome e endereço
Quem ainda por ele tem apreço?
A história dos participantes se repete
E a baixaria entre as versões só compete

Queremos novidade
Para atiçar nossa curiosidade
Não ver só caras e bundas
Mas gente de verdade

Rede Globo escute
Atente para o povo e mude
Mostre criatividade
E nos brinde com programas de verdade!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Giovana e a gata Catalã


Barcelona, Barcelona
Espetáculo de las artes
E belezas de enlouquecer
Giovana queria a terra de Gaudi conhecer
Embora a vontade fosse louca
A grana era pouca

Com tão pouco dinheiro
Onde se hospedaria?
No fim, uma oferta surgiria
Nas Ramblas ela ficaria
A irmã da amiga de uma amiga
Sabia de uma inglesa que em sua pátria estaria
Naquela primavera singular
Era oferta para se recusar?

Na falta de opção, com os poucos euros que adquiria
Aceitou a acolhida sem imaginar como seria
Santa ingenuidade, eu diria!
Chegou na cidade com uma mala imensa
O cansaço de viajar a noite era intenso
Chega à escadaria que ao AP da Inglesa levaria
Subidos, todos os 126 degraus, chegou ao local

Até aquele momento não estava nada mal
Nem sabia que na cama da gata catalã dormiria
No momento certo, ou não, ela descobriria
Enfim, quando o cansaço já dominava
A cama da gata catalã era a alternativa que lhe esperava
Se recostou, a porta encostou
E a dormir começou
A gata indignada desandou a miar
Miava loucamente e sem parar
E tanto miou que não lhe deixou repousar

Giovana começou a questionar
Por que essa gata está a chorar?
Fome e sede ela não tem
Comeu a noite e muito bem
Por que a porta do quarto ela tanto arranha?
Ao abrir a porta para checar, a gata voou
Imediatamente para cima na cama e lá ficou
E ninguém de lá a arrancou
Até o novo dia que raiou!
                                                       

terça-feira, 14 de junho de 2011

Giovana Grace - sem classe


Giovana Grace, Giovana Bela
Esplendorosa que nem só ela
Com o seu charme, toda de rosa
Pele morena do sol queimada
Da night já desacostumada
Desconcertada vem caminhando
E tanta graça vai esbanjando
Que um homem estranho e desajeitado
Lança um olhar feito uma seta
Olhar maroto e muito assanhado
Ele olhou de novo, ela olhou de lado
Esse senhor vem é pro meu lado
Vou cair fora e vai ser agora
Isso não é para uma senhora

Giovana logo entra em ação
Não quer saber dessa azaração
Desde o seu tempo de balada
Deixou de ser assim tão azarada
Até tá carente, mas não pirada
E um homem desses é uma roubada

Grace vira, mas já sem jeito
Dá de cara com o tal sujeito
Não teve como se esconder
O homem veio lhe conhecer
Com um sorriso, com simpatia...
Mas veio junto com uma “tia”
Quem é a mulher? Veja que baranga!
Cara chupada feito uma manga
Olhou para mim bem desesperada
Tá me achando uma descarada?
E o homem era acompanhante
Um namorado ou um amante...
Que sujeitinho mais atrevido
E além de tudo estava fedido

Grace achou que era uma jogada
Coisa de gente atrapalhada
Pediu licença e quis cair fora
Disse que estava já indo embora
Que coisa estranha esse tal casal
Não parecia gente normal
Giovana finge não ser com ela
Mas a senhora tava uma fera
Grace tentou mas não entendeu
Por que a mulher apareceu

A dona queria falar com ela
E foi lá tirar uma satisfação
Giovana quase caiu no chão
A mulherzinha tinha cismado
Dizia ser seu marido apaixonado
Pela Giovana que era amante
Daquele homem repugnante
Que ela estava lá atrás dele
E que havia um caso dela com ele

Mesmo abalada Grace explicou
Que havia sido confundida com mais alguém
E quenm conhece esse Zé Ninguém?
Não parece charmoso nem interessante
Não o olharia nem por um instante
A mulher ouviu e enlouqueceu
Falsa desculpa lhe pareceu
O homem teve que segurar
Pois a mulher começou xingar

Grace explicou que não tinha a ver
Que estava ali só pra espairecer
Mas o ciúme chegou a ponto tal
Que o barraco deu no jornal
Grace levou um tapa e feriu o olho
Até temeu perder a visão
Chegou ao limite da educação
Giovana leva mais um safanão
Caiu de cara virada ao chão
Com muita raiva ela se levanta
É mulher ou uma jamanta?
“Sou mulher séria trabalhadora
Estudei fora para ser doutora”
Saiu do salto esqueceu a classe
Virou a mão, revidou de vez
Quem estão pensando que são vocês”?
Giovana saiu do bar e voltou pra casa
“Não saio mais vou me confinar
Ô gente louca vai se ferrar”!!!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Giovana e o caminhoneiro

Como uma mulher assumidamente em busca de romance
Giovana sempre está de olhos e coração aberto
À procura de alguém que tire seus pés da estrada
E nessa situação em meio ao dia-a-dia, em alta velocidade
Alguém tocou seu coração enquanto enlouquecia na cidade
Tem um tempinho para conversar tomar um café ou não?
Que caminhoneiro sarado meu irmão!

Foi correndo nessa estrada
O homem se mostrou pra lá de interessado
Será que finalmente achei alguém para andar lado a lado?

Ela questiona e já comemora
seu olhar como um farol denuncia
Conhecer alguém nesse instante é tudo que eu queria!

Ele mandava sms sem parar ela retornava com uma ligação
E começaram a desenvolver uma relação
De repente sua presença fazia parte dos seus planos
E naquela noite  de tiroteio cotidiano e frio congelante
Eles resolveram não ir mais para o restaurante

Foram para a casa dela e optaram pelo cobertor
O momento era especial fazia tempo que ela não vivia algo igual
Foi quando ocorreu a revelação
O caminhoneiro não entrava em ação
Giovana percebeu a situação e tentou ajudar
Tudo o que fez só resultou em complicar

Dormiram um na sala outro no sofá
Ao amanhecer o dia não deu pra se olhar
Ele toma o café e vai se embora
Giovana pensa: o que farei agora?
Onde foi que errei será que foi o penhoar da vovó que eu usei?

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Giovana - Control C - Control V


Control C para os momentos felizes
Para as declarações de amor
Para a infância e suas recordações
Para as melhores emoções!

Control V para a amizade
De coração e peito aberto
Para o ombro amigo sempre por perto
Para estar muito bem acompanhado
Para compor a vida com o melhor amigo ao lado!

Control V para a eternidade
Para a paixão e o amor de verdade
Para o amor que perdura nos contratempos
Para o ir e vir do infindável ciclo do tempo!

Control C para a felicidade
Para o viver aberto
Para o que é digno de ser levado
Pela vida afora para ser cuidado, regado e amado!!!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Giovana em Sorte ou Acaso

Será que existe essa coisa de sorte
Que atribuímos às situações?
Ou é o simples acaso que compõe as ocasiões?
E se o reverso acaba por acontecer
Há de ser Deus o responsável por esse querer?

Se quando ando na rua
Prendo o salto e caio
Optei por andar e tropecei?
Ou se andasse de carro como poderia
Mesmo assim eu me quebraria?

A opção foi errada
Ou entrou o fator sorte na parada?

Se quando chove arrebenta o guarda-chuva
E recebo a água de uma poça no rosto
Se a TV desliga, esqueço o celular e o micro quebra
Se a maquiagem ou cabelo ficou horrível
E a roupa mais linda rasgou naquela fenda incrível

Foi uma simples situação invertida
Ou mais um acaso desfavorável da vida?

Ingenuidade atribuir isso a Deus ou ao Universo?
Simplicidade admitir uma maré de azar ou revés?
Prepotência concluir que é fruto de culpa ou da indolência?
Não seria mais correto ter a ousadia de assumir
Que a vida é mais complexa do que ousamos admitir?

Giovana tem buscado esse assunto compreender
Porém não há uma resposta simples de encontrar
Talvez pela complexidade do tema a lidar
Há momentos na vida em que nada há para esperar
Nenhuma surpresa muito positiva a prever

Quando não enxergamos possibilidade de sucesso em uma situação
E resta o sentimento de decepção
Sem a previsão de nova chance na parada
Seria azar ou mais uma esperança frustrada?
E se nenhuma boa oportunidade aparece?
A quem ou o ao quê devemos esse fator creditar?
À  sorte, vida, destino, acaso...?
Ou à eterna imprevisibilidade da vida
Que das nossas muitas filosofias faz pouco caso?


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Mico em um elegante restaurante

Risco de morte de azeitona


Giovana foi convidada
Para o aniversário da elegante chefe comemorar
Em um restaurante chique de arrasar
Eram poucos os convidados
Amigos e parentes mais chegados
A nata da civilidade e da educação
Em um ambiente pleno de sofisticação
O lugar ideal para eu frequentar
Quem sabe até para encontrar meu par
Alguém refinado e elegante
Tudo a ver com esse restaurante

Pratos e talheres a confundiam
Nada preocupante era só repetir o que faziam
Pessoas chiques circulavam e a música ambiente tocava
Enquanto o primeiro prato chegava
Devagar e com classe comia
No momento em que o pato deglutia
O caroço da azeitona engoliu
Caf! Caf! Caf! O engasgo a consumiu
A cadeira bruscamente jogou e o ar sumiu
Giovana se pôs a tossir nervosamente engasgada
Com aquela azeitona espanhola entalada
Os convidados não sabiam como agir

Alguém, pelo amor de Deus, pode intervir????
Batia na mesa, se chacoalhava e começou a grunhir
Até que a chefe levantou para acudir
Enlaçou Giovana e sua barriga várias vezes apertou
Até que o caroço na mesa pulou
E Giovana finalmente respirou
Verde, roxa, vermelha... o ar finalmente voltou
Para ela todos olhavam, espanto geral
Quem era essa mulher, afinal?
Constrangida ao extremo se desculpou
Quando percebeu que o restaurante parou
Para olhar a patética cena
Morta de vergonha se questionou
Será que todo esse chiquê vale a pena?